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terça-feira, 24 de novembro de 2009

...always the hours!

Em três períodos diferentes vivem três mulheres ligadas ao livro "Mrs. Dalloway". Em 1923 vive Virginia Woolf (Nicole Kidman), autora do livro, que enfrenta uma crise de depressão e idéias de suicídio. Em 1949 vive Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa grávida que mora em Los Angeles, planeja uma festa de aniversário para o marido e não consegue parar de ler o livro. Nos dias atuais vive Clarissa Vaughn (Meryl Streep), uma editora de livros que vive em Nova York e dá uma festa para Richard (Ed Harris), escritor que fora seu amante no passado e hoje está com Aids e morrendo.
Laura Brown

" Seria maravilhoso dizer que você se arrependeu. Seria fácil. Mas o que isso significa? O que significa se arrepender quando você não tem escolha? É o que você pode suportar. Aí está. Ninguém vai me perdoar. "


Clarissa Vaughn

" Lembro-me de uma manhã acordar bem cedo, havia uma sensação de possibilidade. Você sabe, esse sentimento? E eu me lembro de falar para mim mesmo: Então, este é o começo da felicidade. Isso é onde começa. E é claro que sempre haverá mais. Nunca me ocorreu que não era o começo. Era a felicidade. Era o momento. Bem ali. "


Virgínia Woolf

"Querido Leonard. Olhe a vida no rosto, sempre, olhe a vida na cara para saber o que ela é. Conhecê-la ao máximo, amá-la pelo que ela é e, em seguida, descartá-la. Leonard, sempre os anos entre nós, sempre os anos. Sempre o amor. Sempre a horas..."

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

eu sou o movimento, a ausência de rotina...

"...teria algo de desgarrado no seu todo, como essas criaturas que vêm, e não se sabe donde, e vão como aves de arribação, amando e fazendo-se amar, boêmias na aparência, exigentes no fundo, urnas de amor, mas capazes de maldade, um pouco de andorinha e de falcão..."

trecho do livro 'Presença de Anita' de Mário Donato

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Faith is a Bluebird.


A fé é um passarinho azul!
Você vê de longe
e é real e como a primeira estrela
que surge no céu

Você não pode tocá-lo,
ou comprá-lo,
ou embrulhar pra presente,
mas está lá sempre
fazendo as coisas dar certo
.

trecho do desenho "Bernardo e Bianca"

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Hey Aretha, sing one for me!!


Aretha, sing one for me ♫

Me and my baby
We had a big fight
We ended our romance
The same night
In an angry mood
He walked out the door
I said this song's
Going to
An Aretha Franklin show

Hey, Aretha
Sing one for me
Let him know
Our life's in misery
Will you sing a song
That will touch his heart
And make him sorry
That we are apart

I don't know
If taking requests
Is part of your show
Do me this favor
And I'll love you forever
Many romances
Have been saved
By your sound
You've touched
So many lovers
So many times

Yes, Aretha
Sing one for me
Let him know
My life's in misery
Will you sing a song
That will touch his heart
And make him sorry
That we ever parted

Think, Respect
Call Me
A Bridge Over Troubled Water
and
I Can't See Myself Leaving You


domingo, 18 de outubro de 2009

Você que é Mar.


"Se te pareço noturna e imperfeita
Olha-me de novo. Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
Desejasse
Escapar de sua casa que é rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.
Te olhei. E há tanto tempo
Entendo que sou terra. Há tanto tempo
Espero
Que o teu corpo de água mais fraterno
Se estenda sobre o meu. Pastor e nauta"
Hilda Hilst


Esse mês tem o Pacote de Poesia da poetisa paulistana Hilda Hilst, em qualquer Sesc de Curitiba, e gratuito ;)

Poder Feminino!


Feminismo é um discurso intelectual, filosófico e político que tem como meta os direitos iguais e a proteção legal às mulheres. Envolve diversos movimentos, teorias e filosofias, todas preocupadas com as questões relacionadas às diferenças entre os gêneros, e advogam a igualdade para homens e mulheres e a campanha pelos direitos das mulheres e seus interesses.

O feminismo alterou principalmente as perspectivas predominantes em diversas áreas da sociedade ocidental, que vão da cultura ao direito. As ativistas femininas fizeram campanhas pelos direitos legais das mulheres (direitos de contrato, direitos de propriedade, direitos ao voto), pelo direito da mulher à sua autonomia e à integridade de seu corpo, pelos direitos ao aborto e pelos direitos reprodutivos (incluindo o acesso à contracepção e a cuidados pré-natais de qualidade), pela proteção de mulheres e garotas contra a violência doméstica, o assédio sexual e o estupro pelos direitos trabalhistas, incluindo a licença-maternidade e salários iguais, e todas as outras formas de discriminação.


Yes, We Can Do It!
Girl Power!
:)
:*

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

música de fazer bem.

Conversa De Botas Batidas

Veja você, onde é que o barco foi desaguar
A gente só queria um amor
Deus parece às vezes se esquecer
Ai, não fala isso, por favor
Esse é só o começo do fim da nossa vida
Deixa chegar o sonho, prepara uma avenida
Que a gente vai passar

Veja você, onde é que tudo foi desabar
A gente corre pra se esconder
E se amar, se amar até o fim
Sem saber que o fim já vai chegar
Deixa o moço bater
Que eu cansei da nossa fuga
Já não vejo motivos
Pra um amor de tantas rugas
Não ter o seu lugar

Abre a janela agora
Deixa que o sol te veja
É só lembrar que o amor é tão maior
Que estamos sós no céu
Abre as cortinas pra mim
Que eu não me escondo de ninguém
O amor já desvendou nosso lugar
E agora está de bem

Deixa o moço bater
Que eu cansei da nossa fuga
Já não vejo motivos
Pra um amor de tantas rugas
Não ter o seu lugar

Diz, quem é maior que o amor?
Me abraça forte agora, que é chegada a nossa hora
Vem, vamos além
Vão dizer, que a vida é passageira
Sem notar que a nossa estrela vai cair

terça-feira, 6 de outubro de 2009

minha vida.



SUA VIDA !!!

Sua vida muda quando você muda, ou seja,
quando há uma transformação em sua maneira de encarar o mundo.
Mas atenção: as mudanças nunca ocorrem amanhã,
mas sempre hoje, no presente.
Não acontecem quando alguma coisa no mundo,
ou nas pessoas que o cercam, se modificam,
mas quando algo muda dentro de você.
É o momento em que a consciência domina o vício.
O primeiro passo para promover uma mudança
é libertar-se da imagem que você transmite aos outros.
Certamente, muito da sua maneira de ser é pura representação.
É muito bom que as pessoas reconheçam o seu talento, suas habilidades.
Mas também é muito ruim que essas pessoas pensem
que você está plenamente satisfeito, quando no íntimo,
sua vontade é jogar tudo para o alto e tentar outra forma de vida.
Todos carregamos dentro de nós uma boa dose de loucura,
que passamos a vida inteira procurando esconder.
Porém, como um vulcão, um dia ele explodirá.
Viver sempre "certinho" é como sentar-se sobre um vulcão,
que permanece inativo por muito tempo, mas que,
de repente, pode entrar em erupção.
Essa é a razão de algumas pessoas dormirem satisfeitas
e acordarem angustiadas.
Passam o dia inteiro se reprimindo,
enquanto seus sonhos trazem à consciência os seus desejos
e intensificam a luta entre o que são e o que gostariam de ser.
É o caso de pessoas reprimidas sexualmente,
mas que têm uma enorme vontade de se libertar.
É o caso daqueles extremamente responsáveis,
mas que no fundo gostariam de passar uma noite inteira acordadas,
com os amigos ou namorados.
Ou ainda daquelas que mantém um casamento, onde o amor, já não existe mais,
mas ficam ali presas, com medo de mudar,
recomeçar, mas que no fundo gostariam de tentar um novo amor.
Negar as próprias aspirações é um desperdício de energia que faz falta para as
suas realizações.
Não se libere apenas no carnaval ou no estádio de futebol.
Permita-se fazer suas loucuras todos os dias,
até que ser você mesmo faça parte do seu dia-a-dia.
A sociedade exige que sejamos bonzinhos,
mas quem é bonzinho o tempo todo acaba enlouquecendo de verdade.
Quando alguém quer ser muito certinho, deixa de ser humano
até o dia em que não aguenta mais e explode.
A infelicidade é uma gaiola imaginária que só o indivíduo percebe.
Iniciar a desmontagem dessa ilusão é tarefa de cada um para alcançar a felicidade.

(na aula de fonoaudiologia a professora entrego um texto especial pra cada um dos alunos, o que ela vê em cada um, esse é o meu texto!)

;*

domingo, 4 de outubro de 2009

Segunda-feira SUX!

a cat without a name.

"Pobre gato velho. Pobre coitado. Pobre coitado sem nome.
Eu não tenho o direito de dar a ele um.
Nós não pertencemos um ao outro. Nós só nos esbarramos um dia.
Eu não quero decidir nada até encontrar um lugar onde eu e todo o resto andem juntos.
Eu não tenho certeza se é isso, mas eu sei como é."

Trecho de Bonequinha de Luxo

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Into the Wild.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=D4SeyeHEC6I

Hapiness is only real when shared...


"(…) sem jamais ter de voltar a ser envenenado pela civilização, foge e caminha sozinho pela terra para se perder na floresta".

Alexander Supertramp


Soundtrack: http://www.youtube.com/watch?v=32Js2Ef5Ojg

Tais são os caminhos do mundo
Você nunca sabe
Onde colocar sua fé
E como ela vai crescer

Trazer de volta buracos e memórias ocultas
Vou me erguer
Transformar enganos em ouro

Tal é a passagem do tempo
Rápida demais para conter
E de repente engolida por sinais
Abaixe-se e observe

Vou me erguer
Encontrar minha direção magneticamente
Vou me erguer
Jogar minha pressa na estrada
Eddie Vedder

domingo, 27 de setembro de 2009

the theory of eternal dating...


Kiss me on the way up
Kick me when I fall down
Under the radar
Stick me in the lost and found
Lipstick and bruises
Up and down... ♫

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

est tant de paix autour d'ici récents.


Perdi-me muitas vezes pelo mar
Com o ouvido cheio de flores recem-cortadas
Com a lingua, cheia de amor e de agonia
Muitas vezes me perdi pelo mar
Como me perco no coração de alguns meninos...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009


"Há sempre algo de ausente que me atormenta." (Camille Claudel)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

... Essa brincadeira poderosa continua e vc pode contribuir com um verso!




Venham,amigos...
Não é tarde demais para aproveitar um novo mundo,
pois eu existo para velejar além do por-do-sol.
E apesar de hoje não termos a força
que nos velhos tempos mexia com a terra e os céus,
o que somos, somos.
Um temperamento de corações heróicos,
enfraquecidos pelo tempo e o destino,
mais com grande força de vontade
para perseverar, persistir,
encontrar e não hesitar.

de Alfred Lord Tennyson, citado no filme "Sociedade dos Poetas Mortos"

domingo, 2 de agosto de 2009

Maria Amélia ♫

Maria Amélia podemos combinar
Maria Amélia eu posso te buscar

Eu moro longe, você do outro lado
Fiquei sabendo que tá sem namorado
Você mora longe pra mim tá tudo bem
Você sozinha e eu não sou de ninguém
Então pensei "por que não?"

Maria Amélia podemos combinar
Maria Amélia eu posso te buscar

Você combina com qualquer lugar
Até de birra dá vontade de agarrar
Você combina com um figura como eu
Já rola um tempo que o meu tesão é teu
Então pensei "tem que ser você"

by Mordida

http://www.youtube.com/watch?v=cOCBWgJJK9k

terça-feira, 21 de julho de 2009

Felicidade Clandestina


Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme; enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com sua letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”.
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingan­ça, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de ca­belos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me subme­tia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía as Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro pra se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente cor­rendo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era meu modo estranho de andar pelas ruas do Recife. Dessa vez nem cai: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nem uma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranqüilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefini­do, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivi­nhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mes­mo, às vezes eu aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.
Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas, houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A se­nhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!
E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sem­pre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só pra depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.
As vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante.

de Clarice Lispector

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Thanks for everything my friends!

O amigo é aquela pitada de sal
que faltava no meu bife
O amigo é aquela última cerveja
que se escondia no gelo
O amigo é aquele ouvido atento
às minhas "bobagens" amorosas
O amigo é aquela voz terna
impostando palavra doce
O amigo é aquele pulo que late e diz:
que bom que você chegou!
O amigo é aquela mão estendida
para amparar as meninas que crescem
O amigo?
Cadê eu, sem ele!
Anarqino (Agendarte 2008)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Je trouve et je pense à moi



Je dirais que peu de personnes me connaissent vraiment, mais vraiment, qui je suis?

terça-feira, 2 de junho de 2009

hippie life style!!

Começo porque eu tava sem sono, sem vontade de estudar ou vê tv ou conversa. A aula tinha acabado mais cedo então também cheguei em casa mais cedo, cansei de pensa nos mesmo probleminhas, entrei na internet e o desenho da Rê Bordosa apareceu na minha página do orkut.

Ahhh, eu admito, conheci a Rê Bordosa faz pouco tempo, em setembro ou outubro do ano passado, mas conheci, conheço e já ri um monte de início. O cigarro e o copo de vodka são as únicas coisas que ela não se separa, o resto é tudo passageiro, das muitas tirinhas famosa feitas pelo Angeli nenhum podia falta o "Alguém viu minha calcinha e meu sutiã por ai??".

"Se não vou ao bar o bar vem a mim!!Amigos e cigarrinhos sempre estão a me procurar!!! Eu resisto a tudo, menos às tentações!"


E sabe, a Rê Bordosa na real já morreu, ela não durou muito tempo nessa vida cheia de drogas, muitos homens dentro da banheira e vodka, muuuita vodka! Mas foi só no ano passado que resolveram fazer um dossiê da morte dela, um curta que eu assisti no 3º Festival de Cinema do Paraná, assisti. Por enquanto ele só tá sendo exibido em festivais e amostras, mas vale ver o trailer, (clica aí na imagem debaixo) é ilário!Aqui em Curitiba ele ganho prêmio de Juri Popular de Melhor Direção e Melhor Roteiro!

Começei a procurar mais tirinhas dela na internet e quase não existe, fui procurar vídeos no youtube e também quase nao tinha nenhum, então encontrei um filminho que ela faz parte e que eu faz muito tempo queria assisti, "SEXO, ORÉGANO E ROCK 'N' ROLL" \o/. Não preciso nem dizer né? Nesse além da Rê também tem o Wood e o Stock, e nem precisa fala o que que rola no filme, é só vê a letra dessa música aqui embaixo, ouvi ela também e viaja!

Eu preciso encontrar
Um lugar legal pra mim
Dançar e me escabelar
Tem que ter um som legal
Tem que ter gente legal
E ter cerveja barata

Um lugar onde as pessoas
Sejam mesmo afudê
Um lugar onde as pessoas
Sejam loucas e super chapadas
Um lugar do caralho

Sozinho pelas ruas de São Paulo
Eu quero achar alguém pra mim
Um alguém tipo assim
Que goste de beber e falar
LSD queira tomar
E curta Syd Barrett e os Beatles

Um lugar e um alguém
Que tornarão-me mais feliz
Um lugar onde as pessoas
Sejam loucas e super chapadas
Um lugar do caralho
Lugar do caralho

Sozinho pelas ruas de São Paulo
Eu quero achar alguém pra mim
Um alguém tipo assim
Que goste de beber e falar
LSD queira tomar
E curta Syd Barrett e os Beatles

Um lugar e um alguém
Que tornarão-me mais feliz
Um lugar onde as pessoas
Sejam loucas e super chapadas
Um lugar do caralho
Lugar do caralho


Música que o Raul Seixas gravo, mas que é da banda Júpiter Maçã, banda que eu fui no show nessa sexta- feira passada! :)

Mas enfim, PEACE AND LOVE.
;*

sexta-feira, 29 de maio de 2009

attentes pour le vendredi.

La musique française pour un jour de froid et de chaud la nuit?
;*

domingo, 17 de maio de 2009

domingo, 10 de maio de 2009

FELIZ DIA DAS MÃES! :}



Desejo parabéns para todas as mães, com a propaganda mais fofa do mundo!

;*

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A BELA TEME A FERA, MAS A ABRAÇA COMO IRMÃ

Esta história é baseada em fatos reais. Ana S. é uma garota de
boa família que entrou para um curso de fotografia, aprendeu
a técnica e passou a fotografar a rua. Descobriu, no centro
da cidade, menores abandonados, trombadinhas, loucos,
bêbados e desocupados. Passou a fotografá-los sem razão aparente;
queria atrair para a lente, depois ampliar, um mundo
que não conhecia, de que fora privada.
Numa manhã, na Liberdade, viu um mendigo de cócoras penteando
os cabelos, ou comendo, ou cagando; ela não sabe ao
certo. Mirou a lente e, seguindo os conselhos do seu professor
(“Não pensar”), não pensou e tirou a foto. Ana S. viu ele parar,
se levantar e vir em sua direção. Segurou firme a bolsa e a
máquina. Diabo. Por que segurou firme a bolsa? Ele abriu um
sorriso e disse:
— Já que você tirou uma foto minha, o que, aliás, agradeço,
eu queria algo em troca.
Ana S. voltou a segurar firme a bolsa.
— Como seria bom se você fechasse os olhos e me visse de
outra maneira. Sei que assusto as pessoas; sei, porque todos se
afastam de mim. Sei que prefeririam que eu não existisse. Desviam
do caminho quando me vêem. Mal falam comigo. Mas
você parou, me olhou, e até tirou uma foto. Obrigado. Isso
me fez muito bem. Espero que esta foto lhe faça bem, lhe ensine
coisas...
Ana S. relaxou.
— Espero que esta foto lhe mostre que as imagens não falam
por si. Tudo o que eu te peço é que pense no que pode estar
por trás desta foto. E para mim, a lembrança de um abraço
me faria bem. Eis o meu pedido. Você tem uma foto minha.
Eu queria um abraço. Ficaríamos quites.
Ana S. deu dois passos pra trás. Por que abraçá-la? Ele fede,
está sujo, é repugnante. Por que não abraçá-la? Não abraçá-la
prova a garota preconceituosa que sou. Mas ali, no meio da
rua? Ele abriu um largo sorriso, abriu os braços e esperou com
gratidão nos olhos. Ana S. avançou e abriu os braços. Abraçaram-
se. Abraçaram-se por muito tempo, de corpo inteiro,
como dois irmãos, dois aliados, num corpo só. Até ele sussurrar
no ouvido dela:
— Gostooosa!


(do livro As Fêmeas de Marcelo Rubens Paiva)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Love is a game. Easy to start. Hard to finish.

A maioria dos meus filmes favoritos são aqueles que quase ninguém conhece ou já assistiu, eu acho ótimo, tenho um problema do tipo ' Assim parece que ele é mais meu'. Um dos MEUS filmes é Singles.
(clica no poster e vê o trailer!!!!)

Vida de Solteiro
Steve (Campbell Scott) é engenheiro de trânsito, cansado de tantas complicações no amor. Linda (Kyra Sedgwick) é uma bela ambientalista para quem a paixão e confiança não andam juntas. Cliff (Matt Dillon), pensa que um compromisso atrapalha sua carreira como astro do Rock' n'roll", mas a sonhadora Janet (Bridget Fonda) está disposta a tudo para conquistá-lo. O cenário é Seattle. A música é o Rock. Os personagens, jovens solteiros entre 20 e 23 anos, com um mesmo objetivo: encontrar o amor. Vida de Solteiro, uma comédia romântica, mostrando os "jogos de amor" dos agitados anos 90.




Eu conheci, na verdade pela MTV, quando a trilha sonora do filme era também trilha de um programa do Marcos Mion, THE NADAS. Adorei e resolvi procura (clica na imagem ai embaixo e escute Waiting for Somebody do Paul Westerberg) uma das minhas músicas favoritas!!
O Paul Westerberg também tem outra música que toca no filme a Dyslexic Heart, as letras são perfeitas pro filme, e fazem total sentido pra mim. O filme foi lançado bem em uma época total grunge e o filme mostra perfeitamente toda essa fase da música, bem anos 90, tanto que até o Eddie Vedder do Pearl Jam participo do filme como um dos intregantes da banda do Cliff. A trilha sonora fez tanto sucesso que fico entre os cds mais vendidos por meses, antes mesmo do filme ser lançado. Dá uma olhada na lista de músicas:


Além da presença ilustre do Eddie Vedder, o filme também conta com a presença do diretor Tim Burton que faz uma pequena apresentação como um produtor de vídeoclipes para pessoas que querem encontrar namorado. Legal que na cena a guria que apresenta ele fala que ele é o próximo Matin Sconsese, é, ele tá quase lá. Naquela época ele só tava começando, foi mais ou menos na mesma época em que ele lançou o ESTRANHO MUNDO DE JACK (que eu sou loucamente apaixonada por sinal e tenho até uma tattoo, mas isso fica pra outro post;}). Hoje em dia ele está produzindo a nova versão do 'Alice no País das Maravilhas' com o Johnny Deep.


Pra terminar com toda essa parte técnica o diretor desse filme é o Cameron Crowe, que já dirigiu também Jerry Maguire, Quase Famosos (um dos melhores filmes da minha vida também!!!), Say Anything, Vanilla Sky e Tudo Acontece em Elizabeth Town.

Enfim, deu pra ver que tudo e todos que existem nesse filme são todas as minhas influências juntas. Assistam, vale muuuuuuuuuuuuuito a pena.

;*

quinta-feira, 30 de abril de 2009

O grande prazer de ler um livro...

Hoje saí do meu trabalho, meio ansiosa pra tudo que tem pra acontecer daqui pra frente em relação a minha vida e a primeira coisa que veio na cabeça foi: 'agora eu vô parar de me enrolar e encontrar um livro maravilhoso pra eu ler!'. Antigamente eu lia muito muito, e nos últimos anos isso foi ficando um pouco de lado. Entrei em vários sebos, são tantos nomes que não tem como escolher nem saber se vai ser aquele o revolucionador da tua vida.

Talvez seja exagero falar assim, mas eu como tudo na minha vida dô permissão para as coisas boas serem sempre muito intensas, então o livro sim pode ser revolucionador. Encontrei em uma livraria o livro de um dos filmes mais legais que eu assisti esse ano 'O Leitor' (clica na foto e vê o trailer!!).
Sinopse
Inspirado no romance homônimo, de Bernhard Schlink, o longa-metragem começa na Alemanha em reconstrução do pós-guerra. Michael Berg (David Kross) é um jovem de 15 anos que no caminho para casa passa mal e é ajudado por uma mulher (Kate Winslett). No fim do seu período de convalescência, ele volta à casa dela para agradecer e os dois acabam juntos, na cama. O romance dura o verão e, sempre muito reclusa e até mesmo dura, Hana só lhe pede uma coisa antes do sexo, que ele leia para ela. Daí o título do livro e do filme.
Quando - sem avisar - ela some sem deixar pistas, o garoto sofre e amadurece. Passam-se os anos e agora ele é um estudante de direito. Orientado por um dos seus professores ele e seus colegas vão acompanhar o processo de ex-oficiais da SS que estão sendo julgadas pela morte de prisioneiras judias. E sentimentos que ele achava que estavam no passado voltam para lhe assombrar.


Eu tenho uma paixão incontrolável por filmes e histórias atípicas andam me encantando e viciando ultimamente, a Kate Winslet ganho o Oscar por esse filme, e tudo nele é deslumbrante. Deslumbrante antigamente para mim era algo do tipo felizes para sempre, mas hoje em dia não necessariamente e essa história mostra totalmente o que hoje eu consigo enxerga de forma realista mas com uma esperança profunda de tudo que a gente vive.


Resolvi pega esse livro pra mim, gruda nele, e ler, volta a fica sem durmir de impolgação pra ver se no próximo capítulo tudo acaba de vez ou se melhora. E livros que viraram filmes sempre são melhores que os filmes porque existe mais detalhe, existem coisas que só você lendo pra sentir e perceber.


Quem sabe eu leia esse e queira outro e outro e outro, igual antigamente!


Isso serve de incentivo também pra vocês aí! Igualzinho a propaganda da MTV:




;*

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Lucy loves Schroeder!

Ultimamente tô profundamente dislumbrada com a Lucy e as suas tentativas de dá certo com o Schroeder. Assisti milhares de vídeos dela filosofando sobre a vida e sobre o amor encostadinha no piano do Schroeder, falando e falando e encontrando explicações sem parar. Tá que ninguém faz isso de falar, mas pensar sim, e loucamente. Clica no desenho aí embaixo e vê um dos vídeos:




"you're cute, you know that?you're so cute that i'll give you a big hug and a kiss in the nose!"





Ri tanto. Tá que as vezes só eu vô rir, mas ela é muito fofa! Romance é um vício encontrolável, pode ser por uma noite, pela vida toda, por uma semana, um mês, um ano, mas tudo que ela fala faz tanto sentido mesmo com toda a paranóia e exagero. Tudo pode tá ótimo mas se não existem romances não fica completo.




E é, depois de tudo isso eu também me apaixonei pelo Schroeder (hahaha).

Comprar discos deixa ele impolgado em dias meio desanimadores, igual eu!!!!! :}

;P

terça-feira, 28 de abril de 2009

para alguém ausente.


Para minha amadinha netinha, Ana Paula, se lembrar de vez em quando
Vovó Lenita


Quisera...

Quisera ser um pássaro muito branco. Manso como as águas de um regato, alvo como a neve, a cortar o espaço
em direção ao Céu...
Quisera ser um anjo de longas asas protetoras;
suave como a espuma, meiga como uma flor!
Quisera ser boa como é Deus; desprendida como são os santos; dedicada e terna como são as mães!
Quisera ser um poema de amor que brilhasse como as estrelas, linda como os serafins;
a fala doce como o murmúrio de uma fonte,
o sorriso bondoso de uma fada...
Quisera ser compreensiva e dedicada ao perdão como um sacerdote;
enternecedora como o cair de uma tarde;
sublime como a Ave Maria...
Quisera ser santa como são as santas, sem pecado;
com uma auréola luzindo em minha fronte;
imaculada como um lírio, pura como a Virgem!
Enfim eu quisera ser,
a perfeição do Céu na terra,
para na terra, te fazer
Viver no Céu.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Madrugada Nostálgica

Tá, eu admito, eu sou completamente nostálgica, mas acho que esse é um charme fundamental de toda a minha vida que faz um consegui ir em frente, sempre tirando toda essência de tudo que se passou pra poder fazer mais. E pra isso acho que nada melhor do que ter dormido o dia todo no feriado e acordar 2 da manhã sem sono e ter aquela amiga que tava lá desde quando você tinha 15 anos e ainda sabe te fazer rir quando canta a música que você adorava naquela época.

É bom pra lembra quando eu tinha o cabelo comprido, ou quando eu era dramática demais, bom pra lembra que algumas amigas já não tem mais nada a vê mas outras ainda sabem exatamente o que tem aqui dentro e ainda vem me visitar...O melhor são as fotos que sempre acompanharam, seeeempre...


- quando eu bati minha cara na parede da casa da Maya


- quando eu morava em um lugar pouco comum que se eu contar hoje em dia ninguém vai acredita mas que elas sabem, e a gente era as Pink Ladies (haha)...




- quando eu tinha a Pumba



- ou quando eu começei a me interessar por basquete...




No fim eu nem mudei tanto assim, ainda escuto as mesmas músicas, e tda vez q assisto algum filme que eu adorei lembro que tenho que fala pra ela, ou quando tô no bar bebendo e vô no banheiro dá aquela vontade de ligar pra ficar tagarelando. Tá essa parte do banheiro ninguém nunca intende, mas é, a gente lembra uma da outra quando vai no banheiro de bar.(hehehe)



Enfim, fui durmir as 9 da manhã com saudade de ser o cheiro de durmir dela!