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quinta-feira, 30 de abril de 2009

O grande prazer de ler um livro...

Hoje saí do meu trabalho, meio ansiosa pra tudo que tem pra acontecer daqui pra frente em relação a minha vida e a primeira coisa que veio na cabeça foi: 'agora eu vô parar de me enrolar e encontrar um livro maravilhoso pra eu ler!'. Antigamente eu lia muito muito, e nos últimos anos isso foi ficando um pouco de lado. Entrei em vários sebos, são tantos nomes que não tem como escolher nem saber se vai ser aquele o revolucionador da tua vida.

Talvez seja exagero falar assim, mas eu como tudo na minha vida dô permissão para as coisas boas serem sempre muito intensas, então o livro sim pode ser revolucionador. Encontrei em uma livraria o livro de um dos filmes mais legais que eu assisti esse ano 'O Leitor' (clica na foto e vê o trailer!!).
Sinopse
Inspirado no romance homônimo, de Bernhard Schlink, o longa-metragem começa na Alemanha em reconstrução do pós-guerra. Michael Berg (David Kross) é um jovem de 15 anos que no caminho para casa passa mal e é ajudado por uma mulher (Kate Winslett). No fim do seu período de convalescência, ele volta à casa dela para agradecer e os dois acabam juntos, na cama. O romance dura o verão e, sempre muito reclusa e até mesmo dura, Hana só lhe pede uma coisa antes do sexo, que ele leia para ela. Daí o título do livro e do filme.
Quando - sem avisar - ela some sem deixar pistas, o garoto sofre e amadurece. Passam-se os anos e agora ele é um estudante de direito. Orientado por um dos seus professores ele e seus colegas vão acompanhar o processo de ex-oficiais da SS que estão sendo julgadas pela morte de prisioneiras judias. E sentimentos que ele achava que estavam no passado voltam para lhe assombrar.


Eu tenho uma paixão incontrolável por filmes e histórias atípicas andam me encantando e viciando ultimamente, a Kate Winslet ganho o Oscar por esse filme, e tudo nele é deslumbrante. Deslumbrante antigamente para mim era algo do tipo felizes para sempre, mas hoje em dia não necessariamente e essa história mostra totalmente o que hoje eu consigo enxerga de forma realista mas com uma esperança profunda de tudo que a gente vive.


Resolvi pega esse livro pra mim, gruda nele, e ler, volta a fica sem durmir de impolgação pra ver se no próximo capítulo tudo acaba de vez ou se melhora. E livros que viraram filmes sempre são melhores que os filmes porque existe mais detalhe, existem coisas que só você lendo pra sentir e perceber.


Quem sabe eu leia esse e queira outro e outro e outro, igual antigamente!


Isso serve de incentivo também pra vocês aí! Igualzinho a propaganda da MTV:




;*

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Lucy loves Schroeder!

Ultimamente tô profundamente dislumbrada com a Lucy e as suas tentativas de dá certo com o Schroeder. Assisti milhares de vídeos dela filosofando sobre a vida e sobre o amor encostadinha no piano do Schroeder, falando e falando e encontrando explicações sem parar. Tá que ninguém faz isso de falar, mas pensar sim, e loucamente. Clica no desenho aí embaixo e vê um dos vídeos:




"you're cute, you know that?you're so cute that i'll give you a big hug and a kiss in the nose!"





Ri tanto. Tá que as vezes só eu vô rir, mas ela é muito fofa! Romance é um vício encontrolável, pode ser por uma noite, pela vida toda, por uma semana, um mês, um ano, mas tudo que ela fala faz tanto sentido mesmo com toda a paranóia e exagero. Tudo pode tá ótimo mas se não existem romances não fica completo.




E é, depois de tudo isso eu também me apaixonei pelo Schroeder (hahaha).

Comprar discos deixa ele impolgado em dias meio desanimadores, igual eu!!!!! :}

;P

terça-feira, 28 de abril de 2009

para alguém ausente.


Para minha amadinha netinha, Ana Paula, se lembrar de vez em quando
Vovó Lenita


Quisera...

Quisera ser um pássaro muito branco. Manso como as águas de um regato, alvo como a neve, a cortar o espaço
em direção ao Céu...
Quisera ser um anjo de longas asas protetoras;
suave como a espuma, meiga como uma flor!
Quisera ser boa como é Deus; desprendida como são os santos; dedicada e terna como são as mães!
Quisera ser um poema de amor que brilhasse como as estrelas, linda como os serafins;
a fala doce como o murmúrio de uma fonte,
o sorriso bondoso de uma fada...
Quisera ser compreensiva e dedicada ao perdão como um sacerdote;
enternecedora como o cair de uma tarde;
sublime como a Ave Maria...
Quisera ser santa como são as santas, sem pecado;
com uma auréola luzindo em minha fronte;
imaculada como um lírio, pura como a Virgem!
Enfim eu quisera ser,
a perfeição do Céu na terra,
para na terra, te fazer
Viver no Céu.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Madrugada Nostálgica

Tá, eu admito, eu sou completamente nostálgica, mas acho que esse é um charme fundamental de toda a minha vida que faz um consegui ir em frente, sempre tirando toda essência de tudo que se passou pra poder fazer mais. E pra isso acho que nada melhor do que ter dormido o dia todo no feriado e acordar 2 da manhã sem sono e ter aquela amiga que tava lá desde quando você tinha 15 anos e ainda sabe te fazer rir quando canta a música que você adorava naquela época.

É bom pra lembra quando eu tinha o cabelo comprido, ou quando eu era dramática demais, bom pra lembra que algumas amigas já não tem mais nada a vê mas outras ainda sabem exatamente o que tem aqui dentro e ainda vem me visitar...O melhor são as fotos que sempre acompanharam, seeeempre...


- quando eu bati minha cara na parede da casa da Maya


- quando eu morava em um lugar pouco comum que se eu contar hoje em dia ninguém vai acredita mas que elas sabem, e a gente era as Pink Ladies (haha)...




- quando eu tinha a Pumba



- ou quando eu começei a me interessar por basquete...




No fim eu nem mudei tanto assim, ainda escuto as mesmas músicas, e tda vez q assisto algum filme que eu adorei lembro que tenho que fala pra ela, ou quando tô no bar bebendo e vô no banheiro dá aquela vontade de ligar pra ficar tagarelando. Tá essa parte do banheiro ninguém nunca intende, mas é, a gente lembra uma da outra quando vai no banheiro de bar.(hehehe)



Enfim, fui durmir as 9 da manhã com saudade de ser o cheiro de durmir dela!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Joss, my friend loves you!


A minha grande esperança quando eu trabalhava no shopping era subir no estoque durante o trabalho e ver no meu celular se tinha mensagem de texto de alguma alma salvadora me contando alguma novidade empolgante ou me chamando para sair para algum lugar depois do meu trabalho, tudo bem que quase nunca recebia nada, mas tudo compensou no dia que a minha amiga Sabrina me mandou uma mensagem: “Ana, descobri que horas a Joss chega, vamos comigo para o aeroporto, passo ai no shopping para te buscar!”. No final de semana ia ter na cidade o show da Joss Stone, uma cantora britânica que já é bem conhecida internacionalmente por suas músicas de soul e R&B. O show estava chegando cada vez mais perto e a Sabrina começou a ficar profundamente fissurada com toda essa ansiedade, ela havia descoberto através de uma pessoa que ela conheceu na Internet e que havia ido ao show da Joss em São Paulo o horário que a cantora sairia de lá, tudo planejado, os horários calculados, foi às 5 da tarde que ela foi me buscar.

Eu na verdade só sabia cantar uma música dela, e até hoje continuo sabendo só essa, mas isso era realmente muito empolgante, ainda mais uma cantora internacional. Me arrumei toda, coloquei a galocha nova com desenhos de cerejinha que eu havia acabado de comprar e subi na moto da Sabrina. No caminho nós ríamos sem parar o tempo todo com o vento na cara, o friozinho no estômago e eu tentando conversar para saber tudo que ela descobrira sobre a Joss nos últimos dias.

Chegamos no aeroporto bem antes e o movimento estava tranqüilo até demais, realmente ninguém sabia que a Joss ia chegar naquele horário, só nós. A Sabrina começou a ficar impaciente e eu como a mais calma da história ficava de olho pra ver se envergava a cantora no meio de tanta gente saindo pela porta de desembarque. Perguntamos para os guardas, para os atendentes de informação e nem eles sabiam.

Nós já estávamos quase desistindo quando eu olhei bem lá profundo, aonde as pessoas pegam as malas, uma mulher loira colocando o violão nas costas, bem alta e com cabelos ondulados, eu só olhei para a minha amiga e falei que tinha certeza que ela tinha chegado. Ela só arregalou os olhos e ficou paralisada.

Realmente era a Joss Stone que vinha linda como eu nunca tinha reparado antes, e bem na nossa frente, eu fiquei rindo toda feliz, olhei para a cara da Sabrina e ela estava ainda paralisada e com os olhos arregalados, ela começou a caminhar bem devagar para trás e se afastar. Ninguém reconheceu a cantora, só estávamos nós lá por causa dela, ela chegou bem perto e passou pela gente sorrindo. Durante todo esse tempo eu fiquei chamando minha amiga para chegar perto e falar com ela, mas ela só conseguia ir para trás.

Quando eu vi que ela estava indo embora tomei coragem, peguei a Sabrina pelo braço e a puxei até a Joss: “Joss, por favor, tira uma foto com a minha amiga? Ela ama você demais!”, eu disse em um inglês todo enrolado toda nervosa. Para eu falar em inglês em público era preciso muita coragem, eu treinava bastante, mas sempre tive muita vergonha, ainda mais com algum nativo, mas valeu a pena, as fotos foram tiradas e o agente dela disse que eles já estavam atrasados.

Depois que ela saiu a Sabrina percebeu como a gente tinha desperdiçado a Joss na nossa frente e foi ai que eu também percebi que eu não tinha tirado foto com ela. Saímos correndo para pagar o estacionamento e tentar seguir a van onde todos da equipe da cantora estavam. Quando saímos para o estacionamento demos de cara com a Joss sentada na frente do carro fumando um cigarro e conversando. Foi tão bom quanto quando a gente a viu pela primeira vez, chegamos perto e pedimos a minha foto, quando eu vi já estava conversando fluentemente com alguns integrantes da banda, toda realizada.

Eles foram para o hotel, era realmente muito longe do aeroporto, mas foi a maior diversão das nossas vidas seguir eles até a parada final, perder a van e encontrá-la de novo no meio de tantos carros só para dar tchau para a Joss que estava na janela é uma realização que ainda hoje tem seus vestígios. Ela só dava risada, apontava para a minha galocha e fazia um sinal positivo com a mão.

Baratas, Velas e Azulejos com Poesia




Fechar o olho e abrir de repente no susto. Candy vê o relógio e percebe que não tinha apenas dado uma piscada longa, ela havia dormido umas quatro horas e o que acontecia agora ela sabia, ia marcar o resto da vida dela. A realidade ficava para trás até a próxima manhã. Não tinha nada a ver com a noite anterior, com seu dia-a-dia de tanta correria. Não sabia se devia ter esperança ou aceitar com muita calma.
Vestiu a roupa apressada, colocou aquele tênis branco de estrelas pretas tão memorável para o que tinha por vir. Pensamentos, mil sentimentos, lembranças. De repente aquele apito começou a desesperar, Candy chorou. Era um acontecimento que nunca esperou que fosse chegar, pelo menos naquele momento ela não precisava mais ser forte.
Respirou fundo, enxugou as lágrimas, lembrou da trança que havia feito no cabelo naquela mesma semana e esperou. Tudo o que viu depois foram telefonemas, tantas pessoas conversando, andar de mãos dadas.
No primeiro momento que ficou sozinha fumou dois cigarros sentada na calçada. Como agüentar a próxima noite? Queria silêncio, queria ela mesma, não saber de teias de aranha ou café, queria era acabar com as baratas que resolveram aparecer aos montes.
Tentou não ligar para a porta aberta, mas não conseguiu. Dormiu quase que obrigada pelo sono e cansaço acumulado em um sofá no canto, sem tirar os olhos daquela flor tão delicadamente colocada no centro do lugar.
Acordou com o movimento das pessoas que chegavam, umas conversando sem parar, outras só observavam quietas. Ela só conseguia olhar para as frases nos azulejos, tão bonitas, tão confortantes, acho que só Candy podia realmente vê-las. Foi tudo muito rápido, quando viu já estava tudo acabado e tudo se encerrava da maneira mais triste possível, as flores, as pessoas que ela nem conhecia, as pessoas que faziam parte da sua história e que agora, depois de tanto tempo ela encontrara.
No outro dia foi com seu pai buscar algumas coisas, enquanto todo mundo de sua casa foi assistir a um jogo de futebol, não fazia sentido para ela. O cheiro das roupas, os móveis, as medalhas, tudo eram lembranças de alguém que se foi em outro país, longe de Candy e com a uma bandeira vermelha e azul cheia de estrelas cínicas estampada no coração.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Gente Aberta ♫



Eu não quero mais conversa
Com quem não tem amor
Gente certa, é gente aberta
Se o amor chamar eu vou
Pode ser muito bonito
O mar,o sol e a flor
Mas se não abrir comigo
Não vou, não vou, não vou
As pessoas que caminham
Seja lá para onde for
É uma gente que é tão minha
Que eu vou, que eu vou, que eu vou, que eu vou
Quem não tem nada com isso
Veio a vida e não amou
Gente certa, gente aberta
Se o amor chamar
Eu vou, eu vou, eu vou, eu vou, eu vou, eu vou
Eu não quero mais conversa
Com quem não tem amor
Gente certa, gente aberta
Se o amor chamar eu vou
Eu vou, eu vou, eu vou


(música de Erasmo Carlos e Roberto Carlos)

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Responsável Oficial do ticket do pedágio

Quando eu era pequena o grande acontecimento era quando meus pais resolviam viajar para a casa das minhas avós que moravam em Curitiba. Era sempre uma festa cheia de "Pai, tá chegando?" e brincadeiras para distrair eu e os meus irmãos durante a viagem.
E quando era mais pequena não existiam pedágios, mas me lembro que um dia do nada apareceram dois durante a nossa viagem. Em pouco tempo o preço teve vários reajustes que elevaram ainda mais o valor.
Quem menos ficava satisfeito com essa história era meu pai, que vivia resmungando. Em uma das próximas viagens ele não reclamou nenhuma vez sobre isso e na hora de pagar até sorriu. Isso não era normal, fiquei curiosa e soltei um "O pedágio ainda tá caro, né pai?", só para ver se conseguia uma explicação aceitável.
- É filha, o preço ainda continua um absurdo, fora da realidade para o nada que eles fazem nas estradas. Mas agora a gente tem uma solução, pelo menos para o nosso dinheiro disperdiçado. Eu vi no jornal que está tendo muita reclamação com o valor pago no pedágio e que o governo prometeu que quando for estabelecido o preço certo quem tiver as notinhas de pagamento vão recuperar o seu dinheiro, entçao vamos guardar todos os papéizinhos que a moça me der, que bom né?
Eu achei ótimo, eu com meus 7 ou 8 anos já estava indignada com o preço elevado do pedágio, quem sabe isso estava até fazendo as viagens pra Curitiba diminuírem e isso realmente era inaceitável porque eram passeios, presentes e dadoninhos a menos na minha vida, e olha que na casa da minha vó sempre tinha muito dadoninho.
Eu então virei a responsável oficial de cuidar dos comprovantes de pagamento do pedágio nas nossas viagens, meu pai pegava e dava para mim, eu dava uma olhada, tentava ler e daí entregava para a minha mãe em perfeito e bem cuidado estado para ela colocar no porta-luva, o lugar oficial para os tickets.
Com o passar do tempo eu fui conseguindo ler cada vez melhor e vi que aquilo já era pouco, então virei o papel para ver se tinha mais algo para ler.
Foi o maior susto da minha vida, fotos de crianças desaparecidas com o nome, a idade, data de desaparecimento e cidade que morava. Não falei nada para ninguém e continuei olhando cada detalhe de todas as informações. Depois disso, todos os tickets do pedágio que pegava eram lidos primeiro pela parte das crianças.
Eu começei a ficar muito preocupada e impressionada com as crianças perdidas, ainda mais quando achava alguma parecida comigo. Um dia meu pai me deu o ticket e eu vi que era uma foto repetida de alguma outra viagem nossa. Não me aguentei, tinha ficado realmente chateada, mostrei para a minha mãe "Mãe, ninguém encontrou essa criança ainda, por isso que eles colocaram outra vez a foto dela aqui?". Ela ficou o resto da viagem me explicando e consolando pra eu não me preocupar porque às vezes eles usaram um rolo de papel antigo para imprimir o comprovante.
Depois disso eles começaram a evitar de me dar o ticket porque eu ficava cada vez mais inconformada com as crianças desaparecidas. Um dia em casa eu pedi para minha mãe abrir o carro para eu brincar de dirigir. Lá estava eu dirigindo e levando meus irmãos para um mundo encantado quando um deles abriu o porta-luva, eram muitos comprovantes de pagamento do pedágio.
Minha mãe chegou quando eu já tinha revisto quase todos e me deu a maior bronca. Eu tinha entendido tudo aquilo e colocado na cabeça que as fotos iriam ajudar as crianças, mas mesmo assim o porta-luva se tornou algo terminantemente proibido de se mexer.
Por algum tempo eles ainda guardaram os tickets, mas depois perderam as esperanças, o dinheiro nunca foi reembolsado.